Olá, Seja bem-vinda ao projeto "Artistas pelo mundo"

Para começo de conversa, gostaria de brevemente me apresentar!

Meu nome é Mônica Lóss, sou artista visual brasileira, natural de uma pequena cidade no interior do Rio Grande do Sul, chamada Soledade e desde 2016 moro nos Estados Unidos, primeiro em Michigan e recentemente,  em Dallas no Texas.

Os processos de imigração/migração e os deslocamentos atravessam  minha caminhada na arte e a minha história pessoal de formas diferentes. Depois de anos afastada de minha pesquisa artística, um hiato que durou 8 anos, vi na mudança  de  país uma oportunidade de retomar processos e dedicar-me novamente a produção e pesquisa na arte.

Mas dito assim, parece tudo muito simples. Mas não foi! Não é!!!!!  Mas essa história é para ser contada em outro momento.

Na verdade, por agora, basta dizer que ser uma mulher latino-americana e imigrante é um fato que marca minha experiência e atravessa o meu fazer artístico e que a partir disso, muitos conflitos e questionamentos passaram a me acompanhar despertando meu interesse para conhecer as experiências de outras mulheres artistas, que assim como eu, também encontram-se em situação de imigração/migração.

Ser artista mulher imigrante/migrante tem alguma influência na sua forma de produzir arte e em seu processo criativo?

O contexto que você vive interfere ou impacta em sua pesquisa artística? 

Quais desafios, barreiras ou vantagens que você percebe para o desenvolvimento de sua prática artística ao viver em um lugar diferente do seu de origem, sendo uma mulher artista?

Estas são algumas dentre muitas outras questões que me provocam, desestabilizam e desafiam cotidianamente, mas principalmente  fazem com que eu tenha muita vontade de conhecer outras  histórias, de partilhar percepções e olhares. De sentir-me acompanhada nesta jornada, 

Este projeto surge deste lugar! Da imensa vontade de criar uma rede, ou melhor, um emaranhado de histórias para conhecermos diferentes perspectivas e percepções de mulheres artistas brasileiras e latino-americanas fora de seus contextos de origem e como ser imigrante/migrante atravessa suas práticas artísticas. 

Se você, assim como eu, nutre inquietações e a vontade de partilhar, seja bem-vinda!